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Mostrando postagens de julho, 2017

A Hora do Lobo (Ingmar Bergman, 1968)

GUILHERME W. MACHADO Bergman mergulha como nunca em sua carreira no expressionismo para fazer A Hora do Lobo . Os fantasmas imaginados pelo personagem de Max Von Sydow são expressões dele mesmo, reflexos distorcidos de uma alma que sofre. Johan – o homem em questão – é assombrado por traumas do seu passado, eventos que podem variar da sua infância a relacionamentos amorosos mal-resolvidos. E é nesse tipo de terreno psicológico, trabalhando com mentes perturbadas, que Bergman tira alguns de seus melhores trabalhos.

Retrospectiva: 1997

GUILHERME W. MACHADO Uma seleção de 10 dos filmes que mais gosto do ano de 1997, que completa duas décadas de aniversário. Não é um recorte dos mais importantes daquele ano, nem nada do gênero, apenas uma lista não muito rígida daqueles que para mim foram os melhores lançados naquele ano. Por isso não faço muito esforço para contemplar um espectro mais amplo de filmes e nem para incluir aqueles que não apelam tanto à minha pessoa, mesmo que estejam entre os mais "notáveis" daquele período, como Titanic  ou A Vida é Bela , filmes que provavelmente têm seus méritos por alcançarem a popularidade que alcançaram, mas que não me proporcionam o mesmo gosto que esses aqui escolhidos (que, aliás, me agradam bastante, belo ano este), da mesma forma que Violência Gratuita  parece ser bem impopular, geralmente detestado por crítica e público, mas que por algum motivo – doentio, só pode – eu defendo fortemente. De qualquer forma sintam-se sempre convidados a expor quais são seus pr