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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Melhores Filmes da Década de 60

GUILHERME W. MACHADO Continuação do projeto não-linear de cobrir décadas aqui no blog (links para as outras duas embaixo da postagem). Década absurda, talvez a minha favorita na história do cinema, a de 1960 era uma das que mais estive ansioso pra fazer. O problema que é comum em todas aqui é acentuado: alta densidade de obras-primas, fazendo com que seja complicado selecionar apenas 30 e quase impossível isolar apenas 10 (acabou que foram 11, tive que optar por um "empate" na décima posição). Por outro lado, o nível de excelência é notável, então espero que seja uma lista proveitosa.

Roda Gigante (Woody Allen, 2017)

GUILHERME W. MACHADO O cinema como palco sempre foi uma questão tentadora na carreira de Woody Allen. Daí partiu a confusão recorrente de que o cineasta fazia “teatros filmados” – uma baboseira que, não fosse tão absurda, nem valeria o comentário –, numa falha generalizada de perceber que seus filmes apenas partem de bases teatrais (os diálogos como alicerce que movimenta a narrativa) para chegar ao cinema (decupagem, close-ups, temporalidade fragmentada, etc), linguagem na qual Allen é traiçoeiramente bem versado.

Melhores de 2017 - Nos Cinemas

GUILHERME W. MACHADO Agora sim, minha lista dos melhores filmes lançados ineditamente nos cinemas brasileiros em 2017. Lembrando que, como sempre, por mais que seja tentador, não vale aqui a inclusão de obras lançadas diretamente para home video ou serviços de streaming (portanto, sem Twin Peaks ), apenas filmes que passaram nos cinemas, em circuito comercial (portanto sem filmes que passaram apenas em festivais), e pela PRIMEIRA VEZ em 2017 (portanto sem clássicos como Hiroshima Meu Amor ).

Melhores de 2017 - Fora dos Cinemas

GUILHERME W. MACHADO Essa é uma tradição comum do meio cinéfilo à qual eu nunca tinha indulgido, mas de tempos em tempos é bom tentar coisas novas, então aqui estou. Nada mais é do que a lista dos melhores filmes não lançados neste ano (minha lista dos melhores do ano deve sair nesse final de semana) que vi pela primeira vez em 2017. Não é tão fácil quanto imaginei, muito porque esses filmes ainda são recentes na memória e nem sempre houve tempo para digerir inteiramente seus impactos. De qualquer forma, fiz o esforço e os coloquei em algo próximo de ser uma ordem de preferência (embora isso realmente signifique pouco), mas posso assegurar que só selecionei obras que me marcaram, da última à primeira.

Alguns pensamentos sobre The Beguiled e A Quiet Passion

GUILHERME W. MACHADO Afirmo que foi por coincidência que acabei vendo em sequência esses dois filmes de época sobre protagonistas femininas, passados na época da Guerra Civil americana, e com propostas de revisionismo histórico. Um é O Estranho que Nós Amamos (2017), de Sofia Coppola, que faturou o prêmio de melhor direção em Cannes este ano, e o outro é Além das Palavras (2016), de Terence Davies, que ganhou nada mais que um parabéns de uma porção da crítica e uma ou outra menção à atriz Cynthia Nixon em premiações menores. Esse texto não é uma crítica propriamente dita de um filme nem de outro, apenas alguns pensamentos [meio largados] que me ocorreram sobre as proximidades e diferenças entre os projetos. Confesso que não tenho certeza até que ponto ter visto o filme de Davies antes pode ter prejudicado minha sessão de O Estranho que Nós Amamos , mas sinceramente não acho que eu teria tido uma reação diferente ao filme se não tivesse sido esse o caso. Embora haja muito o q