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Mostrando postagens de agosto, 2016

Cidadão Kane (Orson Welles, 1941)

GUILHERME W. MACHADO Um filme complexo é, de certa forma, como a vida de um homem: não pode ser definido em uma palavra. No caso de Cidadão Kane , nem mesmo muitas palavras resolveriam, e, como há uma verdadeira abundância de textos sobre o mesmo na internet, prometo não me alongar num prolixo exercício de repetição enfadonho. Não uma crítica convencional, portanto, estruturei esse texto quase como um conjunto de observações acerca de algumas passagens específicas do filme (texto com SPOILERS) .

Top 10 - John Carpenter

GUILHERME W. MACHADO Finalmente passei por cima da procrastinação e montei um top 10 desse que é um dos meus diretores preferidos - não de terror, não da geração dele, não dentre os americanos, um dos meu preferidos e ponto. Dono de um talento cênico tão apurado que pode se dar ao luxo de ser econômico (num gênero marcado por excessos), John Carpenter certamente figura entre os grandes contadores de história do cinema, com um dom narrativo anormal. Em praticamente todos seus filmes, somos apresentados a um mundo novo, que por vezes pode até ter lá suas semelhanças com o nosso, mas apenas semelhanças. A facilidade com que o diretor cria esses universos e a falta de didatismo com a qual nos faz entender as suas regras em cada novo filme espanta. Fora que pouquíssimos, se é que teve algum, conseguiram criar atmosferas tão envolventes e cativantes com tão pouco (vide A Bruma Assassina , ou Halloween ), muito menos com a frequência com que Carpenter fez.