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Mostrando postagens de outubro, 2017

10 Giallos Preferidos (Especial Halloween)

GUILHERME W. MACHADO Então, pra manter a tradição do blog de lançar uma lista temática de terror a cada novo Halloween ( confira aqui a do ano passado ), fico em 2017 com o top de um dos meus subgêneros favoritos: o Giallo. Pra quem não tá familiarizado com o nome  –  e certamente muito do grande público consumidor de terror ainda é alheio à existência dessas pérolas  –  explico rapidamente no parágrafo abaixo, mas sem aprofundar muito, pois não é o propósito aqui fazer um artigo sobre o estilo. Seja para já apreciadores ou para os que nunca sequer ouviram falar, deixo o Giallo como minha recomendação para esse Halloween, frisando  –  para os que torcem o nariz  –  que essa escola de italianos serviu como referência e inspiração para muitos dos que viriam a ser os maiores diretores do terror americano, como John Carpenter, Wes Craven, Tobe Hooper, e até diretores fora do gênero, como Brian De Palma e Quentin Tarantino.

Retrospectiva: 1957

GUILHERME W. MACHADO Dando seguimento à minha proposta de resgatar alguns anos (começada aqui ), puxo agora 10 filmes de 1957, que considero um dos anos mais fortes da década de 50. A densidade de obras-primas é grande; pode ser um ano só, mas um que concentra: o meu Fellini preferido, possivelmente meu Kurosawa preferido, um dos melhores do Tourneur, DOIS Bergmans, um filmaço subestimado do Chaplin, um top 3 do Kubrick e uma das melhores dentre as tantas obras-primas que Nicholas Ray fez nessa década. Pra resumir numa frase: é um ano tão bom que tem dois filmes de um dos meus diretores preferidos (Billy Wilder) e nenhum deles entrou nesse top 10.

Mãe! (Darren Aronofsky, 2017)

GUILHERME W. MACHADO Então... Demorei, confesso, para escrever esse texto. Não porque precisava de tempo para pensar, afinal o filme é tão plano quanto as palavras de seu diretor, revelando prontamente suas intenções na tentativa de passa-las por algo mais complexo. Demorei precisamente porque a busca por importância na qual incorrem diretores como Aronofsky é, em geral, apelativa a um público sempre à procura de um gênio; pensei, portanto, se era uma polêmica que valia a pena ser comprada (até porque incitar essas discórdias insossas faz parte da estratégia de venda de Mãe! , e isso eu não queria alimentar de jeito nenhum).