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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Oscar 2017 - Previsão dos Vencedores

GUILHERME W. MACHADO

Moonlight (Barry Jenkins, 2016)

GUILHERME W. MACHADO Corpos sufocados pelo ambiente e personalidades compostas por ele. Moonlight , filme papa prêmios do ciclo da crítica, mas mero espectador na corrida do Oscar (embora deva sair com dois prêmios, não chega a brigar pelos principais: filme/diretor), é um filme que consegue estabelecer uma abordagem sutil, ainda que incorra seus excessos cênicos – fotográficos, principalmente – na tentativa de adotar um tom operístico, que mais interfere com o bom fluxo de imagens do que agrega a ele.

Vencedores do BAFTA 2017 e Expectativa pro Oscar

GUILHERME W. MACHADO O BAFTA ("Oscar Britânico") costuma ser um momento de "conclusão" nas apostas para o Oscar, pois é o último grande prêmio televisionado antes da cerimônia da academia. O fato das duas premiações, americana e britânica, contarem com um grande número de votantes em comum, faz com que o BAFTA se torne um dos mais confiáveis termômetros para o Oscar  –  seguramente muito mais que o Globo de Ouro, que antigamente cumpria essa função. Nessa temporada de 2017 ainda temos alguns sindicatos que podem fazer diferença a serem apresentados (principalmente o WGA), mas em geral, pode-se dizer que o BAFTA já concretizou a maioria dos favoritos, bem como eliminou algumas esperanças.

A Qualquer Custo (David Mackenzie, 2016)

GUILHERME W. MACHADO Menos é mais. Depois de uma temporada cujos grandes sucessos de público e premiação foram Mad Max: Estrada da Fúria e O Regresso , A Qualquer Custo vem a calhar como exemplo de um cinema que, mesmo transitando entre os gêneros de ação e western (embora não seja estritamente nem um nem outro), constrói seus atrativos justamente pela economia.  Não que exista um modelo melhor de fazer ação – gosto muito de grandes produções virtuosas –, mas às vezes algumas variações aparecem bem no momento certo, quando mais sentimos falta de algo, e o novo filme de David Mackenzie é um desses casos.