GUILHERME W. MACHADO Dentre os cineastas mais inventivos da atualidade, Malick é outro daqueles autores polarizados entre fãs e haters, com a maioria dos cinéfilos – eu seguramente, embora atualmente já tenha me definido bem mais quanto a ele – transitando entre os dois grupos. Não sou, por exemplo, grande fã dos 3 últimos filmes dessa lista; tiro proveito deles, posso até dizer que gosto de Amor Pleno (2012). Os outros dois não é que considero como fracassos, são filmes interessantes, mas em comparação ao êxtase que o restante de seus títulos me provoca, ficam devendo. E com Malick, embora em todos seus trabalhos haja base para uma avaliação bem criteriosa, a experiência pessoal e subjetiva do espectador com cada filme conta muito, por conta da intimidade com a qual trabalha seu material.