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Mostrando postagens de maio, 2017

Corra! (Jordan Peele, 2017)

GUILHERME W. MACHADO Se o dito comum anuncia que é tênue a linha que separa tragédia e comédia, o que surpreende não são filmes como Corra! e sim o fato de não haver muitos outros [competentes] exemplos de terror com pegada cômica. A estreia na direção de Jordan Peele – pronto para ser precocemente anunciado como novo gênio, uma síndrome bem recorrente ultimamente –, se por um lado impressiona pela solidez, também não deixa de revelar uma carência no público atual (e nesse mote também pode ser incluída boa parte da crítica), que se agarra a qualquer sinal de esperança num gênero banalizado. Todo ano um filme é anunciado “o melhor terror dos últimos anos”, em 2015 foi It Follows  (2014), em 2016 foi A Bruxa  (2015), e em 2017 é Corra! .

Melhores Filmes da Década de 70

GUILHERME W. MACHADO Por muito tempo resisti em colocar listas de décadas aqui no blog, pelo principal motivo de que  –  embora imensamente divertido  –  é uma tarefa impossível em si mesma. Bem diferente de um diretor, ou até de um ano específico do circuito comercial, casos em que há um número palpável de filmes para ver, não tem como cobrir toda uma década de cinema com justiça. Não que eu nunca tenha feito listas de décadas, fiz até demais, centenas, e justamente por isso constatei o quanto elas são variáveis, cada vez que sento pra fazer sai uma diferente. Por outro lado, esse aspecto da renovação me agrada, então decidi adotá-lo aqui: essa lista não será fixa, estará sempre sujeita à alterações , até porque nunca vou ter "acabado" de ver grandes filmes feitos nos anos 70, e mesmo revisões daqueles que já conheço podem mudar todo panorama. Nada mais apropriado que uma lista "inacabada", sempre em construção, como é a própria cinefilia.

Resident Evil - Retribuição (Paul W.S Anderson, 2012)

GUILHERME W. MACHADO Não sei por que demorei tanto pra escrever sobre esse filme, muito menos por que demorei pra assistir o último ( Resident Evil: Final Chapter [2016]). Esse texto, mesmo que foque nesse que é ápice da saga Resident Evil , acaba servindo como análise conjunta de todos os últimos três capítulos dela dirigidos por Paul W.S Anderson: Afterlife (2010), Retribution (2012) e Final Chapter (2016). Não é o caso, todavia, do primeiro filme, Resident Evil (2002), que, embora também do diretor, é um produto completamente diferente dos rumos que a franquia veio a tomar.