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Mostrando postagens de julho, 2016

Top 10 - M. Night Shyamalan

GUILHERME W. MACHADO Menino prodígio da virada do século, atualmente M. Night Shyamalan é o diretor "mais legal de se odiar". A obra do indiano  –  uma das mais fortes da sua geração de cineastas  – tornou-se alvo de críticas duríssimas e constantes quando esse decidiu que não queria mais só fazer suspenses com finais surpreendentes na carreira. Ao analisar o conjunto de filmes de Shyamalan, tendo como partida o famigerado O   Sexto Sentido [1999]  –  apesar do diretor ter realizado dois filmes anteriores que não gozam de conhecimento popular  – , não é difícil perceber um conjunto de marcas autorais que fazem dele um diretor de personalidade. A Dama da Água [2006], por exemplo, não é um filme tão diferente assim de O Sexto Sentido [1999], e ambos tem pontos de contato com Depois da Terra [2013]. São três filmes sobre autodescoberta, nos quais os jovens protagonistas buscam entender sua função dentro de seus mundos (casualmente ou não, são três mundos diferentes), O Úl

Matrix (Lilly & Lana Wachowski, 1999)

GUILHERME W. MACHADO Quando eu era criança eu amava Matrix ; totalmente viciado. O mais curioso foi revê-lo depois de tantos anos e perceber que, por mais que eu lembrasse de todos eventos – e mais, quase todas linhas de diálogo –, eu não tinha pego, realmente, o espírito do que os irmãos (agora irmãs) Wachowskis construíram. Não estou dizendo com isso que Matrix é um filme ultracomplexo e quem não gosta é por ignorância (sequer sou muito chegado no excesso de blá blá blá filosófico do filme); digo apenas que, quando criança, eu não tinha a bagagem de referências (me refiro às cinematográficas, não filosóficas) necessárias para VER o  filme como ele era: um filme, um cativante exercício de manipulação da realidade.