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Mostrando postagens de janeiro, 2017

75 Filmes Favoritos (de todos os tempos)

GUILHERME W. MACHADO Bem diferente esse ano, adotei o formato de 75 favoritos, em contraponto aos 50 de sempre. O principal motivo foi a busca por renovação da lista, uma vez que há ali cerca de uns 30-35 filmes que acabam sendo fixos, obras que não consigo ignorar (embora frequentemente faça esforço para tal); sempre sobram, portanto, poucos espaços de rotação. Eu tentei antes adotar a regra de "1 filme por diretor", e funcionou no sentido de deixar a lista mais variada, mas é muito doloroso ter que escolher entre Psicose e Festim Diabólico , por exemplo, ou A Marca da Maldade e Cidadão Kane . Claro que corre o risco desse formato de 75 filmes também se desgastar com o tempo, mas confesso que essa primeira tentativa me agradou bastante, uma vez que consegui englobar muito daquilo que o cinema mais significa para mim.

La La Land (Damien Chazelle, 2016)

GUILHERME W. MACHADO Muito curioso que na premiação do Globo de Ouro, domingo passado, tenham falado e repetido tanto da coragem dos produtores de terem bancado um “musical contemporâneo”. Curioso porque de contemporâneo La La Land só tem o ano (o filme se passa nos tempos atuais), mas toda roupagem, toda abordagem, até mesmo a temática, TUDO remete ao passado, principalmente aos musicais de Gene Kelly dos anos 50 e aos de Demy nos anos 60. A verdade é que retrô está em moda, Stranger Things surfou nessa onda em 2016 e La La Land aproveita uma vibe semelhante. Mesmo que poucos dentro daquela lotada sessão de cinema conheçam, realmente, os filmes de Kelly e Demy – assim como muitos não pegaram metade das referências oitentistas da série da Netflix –, ninguém ousaria falar mal. É um tributo, oras, e isso não é difícil de identificar.

Vencedores do Globo de Ouro 2017

GUILHERME W. MACHADO O Globo de Ouro costuma marcar o momento em que a coisa começa a ficar séria na temporada de premiações. Foi uma cerimônia morna, em vários sentidos, com uma apresentação contida de Jimmy Falon e sem muitos alardes em geral. Mantendo ainda um pouco do espírito rebelde do ano passado (o Globo de Ouro tem se afastado cada vez mais daquela posição de "prévia do Oscar"), a HFPA já começou a cerimônia com um baque: Aaron Taylor-Johnson ( Animais Noturnos ) como melhor ator coadjuvante . Sim, essa escolha vergonhosa abriu o Globo de Ouro 2017, mas tiveram alguns poucos bons momentos no caminho.

Top do Ano - 2016

GUILHERME W. MACHADO Bom, virada de ano, momento das tradicionais listas dos melhores do circuito comercial. 2016, como muito tem-se dito, foi um ano maldito, e o cinema certamente não saiu ileso disso. Não custa ressaltar que essa lista não é dos filmes de 2016, mas dos filmes lançados em 2016 nos cinemas brasileiros , quem tiver dúvida pode consultar o seguinte calendário de estreias . Como sempre, algumas obras me escaparam, ainda pretendo vê-las nessas primeiras semanas de 2017, entre elas destaco os dois Bellocchios (que tranquilamente teriam potencial de entrar na lista), o sucesso coreano Invasão Zumbi e o filme-póstumo de Manoel de Oliveira ( Visita ou Memórias e Confissões ), que não consegui achar para ver de jeito nenhum. De resto, vi tudo que tinha interesse. Enfim, esta é a lista, com comentários no fim: