Pular para o conteúdo principal

Top 50 - 2014/2


LISTA DE: Guilherme W. Machado

Passado um semestre, aqui está meu top 50 atualizado. Vale lembrar que não é uma lista dos "filmes mais importantes" ou dos "melhores de todos os tempos", mas sim uma lista dos 50 filmes que mais gosto - no momento, claro, até porque isso é muito transitório. Não estabeleci restrição alguma; considerei, entretanto, as trilogias como obra única, para evitar possíveis repetições e para abrir espaço para outros filmes, até porque já é difícil escolher apenas 50.

OBS: A lista está em ordem de lançamento.
OBS 2: Clique no nome do filme para ler nossa crítica (quando disponível)





Sherlock Jr. (Buster Keaton, 1924)



A Regra do Jogo (Jean Renoir, 1939)



Casablanca (Michael Curtiz, 1942)



Pacto de Sangue (Billy Wilder, 1944)



Almas Perversas (Fritz Lang, 1945)



A Felicidade não se Compra (Frank Capra, 1946)



Carta de uma Desconhecida (Max Ophuls, 1948)



Crepúsculo dos Deuses (Billy Wilder, 1950)



Rashomon (Akira Kurosawa, 1950)



Contos de Lua Vaga (Kenji Mizoguchi, 1953)



Janela Indiscreta (Alfred Hitchcock, 1954)



A Embriaguez do Sucesso (Alexander Mackendrick, 1957)



Um Corpo que Cai (Alfred Hitchcock, 1958)



A Marca da Maldade (Orson Welles, 1958)



Psicose (Alfred Hitchcock, 1960)



Ano Passado em Marienbad (Alain Resnais, 1961)



Lawrence da Arábia (David Lean, 1962)






Técnica de um Delator (Jean-Pierre Melville, 1962)



Viver a Vida (Jean-Luc Godard, 1962)



Oito e Meio (Federico Fellini, 1963)



Os Pássaros (Alfred Hitchcock, 1963)



Dr. Fantástico (Stanley Kubrick, 1964)



Quem tem Medo de Virginia Woolf? (Mike Nichols, 1966)



Persona (Ingmar Bergman, 1966)



Era uma Vez no Oeste (Sergio Leone, 1968)



2001: Uma Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968)



Trilogia - O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola, 1972/1974/1990)



O Discreto Charme da Burguesia (Luis Buñuel, 1972)



Chinatown (Roman Polanski, 1974)



Prelúdio para Matar (Dario Argento, 1975)



Taxi Driver (Martin Scorsese, 1976)



Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Woody Allen, 1977)





Providence (Alain Resnais, 1977)



Halloween (John Carpenter, 1978)



O Iluminado (Stanley Kubrick, 1980)



Depois de Horas (Martin Scorsese, 1985)



Crimes e Pecados (Woody Allen, 1989)



Os Bons Companheiros (Martin Scorsese, 1990)



O Pagamento Final (Brian De Palma, 1993)



Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)



Trilogia - Antes do Amanhecer (Richard Linklater, 1995/2004/2013)



Fogo contra Fogo (Michael Mann, 1995)



Fargo (Joel Coen, 1996)



Boogie Nights (Paul Thomas Anderson, 1997)



Magnólia (Paul Thomas Anderson, 1999)



Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)



Femme Fatale (Brian De Palma, 2002)



Kill Bill (Quentin Tarantino, 2003/04)



Cópia Fiel (Abbas Kiarostami, 2010)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Interpretação do Filme Estrada Perdida (Lost Highway, 1997)

GUILHERME W. MACHADO Primeiramente, gostaria de deixar claro que A Estrada Perdida [1997], como muitos filmes de David Lynch, é uma obra tão rica em simbolismos e com uma narrativa tão intrincada que não é adequado afirmar tê-la compreendido por completo. Ao contrário de um deturpado senso comum, entretanto, creio que essas obras (aqui também se encaixa o mais conhecido Cidade dos Sonhos ) possuem sentido e que não são apenas plataformas nas quais o diretor simplesmente despeja simbolismos para que se conectem por conta própria no acaso da mente do espectador. Há filmes que mais claramente – ainda que não tão ao extremo quanto dito, pois não existe verdadeira gratuidade na arte – optam pela multiplicidade interpretativa, como 2001: Uma Odisseia no Espaço [1968] e Ano Passado em Marienbad [1961], por exemplo. Não acredito ser o caso dos filmes de Lynch, nos quais é possível encontrar (mediante um esforço do espectador de juntar os fragmentos disponíveis e interpretá-los) en...

Explicação do Final de Birdman

 (Contém Spoilers)                                            TEXTO DE: Matheus R. B. Hentschke    Se inúmeras vezes eu julguei Birdman como pretensioso, terei de ser justo e dizer o mesmo de mim, uma vez que tentar explicar o final de uma obra aberta se encaixa perfeitamente em tal categoria. Entretanto, tentarei faze-lo apenas a título de opinião e com a finalidade de gerar discussões acerca do mesmo e não definir com exatidão o que Iñarritu pretendia com seu final. 

Retrospectiva: 1977

GUILHERME W. MACHADO Percebi que 2017 já está quase acabando e tem vários grandes anos "aniversariantes" para os quais ainda não prestei homenagem. Entre eles, 1977. 77 foi ao mesmo tempo um ano de consolidação da maturidade de antigas lendas quanto do surgimento ainda cru de outras novas, o que se reflete de forma tão óbvia nessa seleção com jovens em ascensão como Lynch, Scorsese e Woody Allen intercalados com figurões consolidados como Buñuel, Resnais e Cassavetes. No meio destes há ainda grandes como Herzog (que certamente está na briga quando se fala no melhor cineasta daquela década) e Argento, ambos também em processo de amadurecimento.