Pular para o conteúdo principal

Hot News - Capitão América: Guerra Civil || Descrição do Novo Trailer


Escrito por: Matheus R. B. Hentschke

Semana passada, ocorreu o Asia-Pop Comic-Con, nas Filipinas, e muito se havia especulado de que um trailer de Capitão América: Guerra Civil seria mostrado, devido a presença do ator Paul Bettany que interpreta o Visão no Universo Cinematográfico da Marvel e pelo fato do mercado asiático representar uma grande parcela dos lucros mundiais dos filmes de super-heróis. De fato, isso se concretizou e um trailer exclusivo e inédito foi revelado a um público seleto, já que não foi divulgado ou vazado na internet. Ainda assim, graças ao Comic Book Movie e a um usuário do Reddit, murdockmanila, uma detalhada descrição do que foi mostrado lá pode ser conferida aqui:




Atenção Alerta de Spoilers!




·               Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) aparece lutando contra o Capitão América (Chris Evans) e o Soldado Invernal (Sebastian Stan).

·         Homem de Ferro joga o Capitão longe, mas não vê Bucky e acaba levando um soco no rosto.

·         Viúva Negra (Scarlett Johansson) é possivelmente uma agente dupla, pois aparece coletando informações junto ao Capitão e depois revelando esses dados a Tony Stark e ao General Ross (William Hurt), antes de ocorrer a sua cena de luta contra o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner).

·         Um pouco mais da cena de luta entre Natasha Romanoff e Clint Barton é mostrada, em que o Gavião parece estar no domínio.

·         Visão aparece lutando contra o Falcão (Anthony Mackie) e a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen).

·         Homem-Formiga (Paul Rudd) aparece agradecendo ao Capitão América por deixar ele fazer parte da equipe e toca nos músculos de Steve em uma cena cômica.

·          Barão Zemo (Daniel Brul) faz uma breve aparição.

·          Steve Rogers e Bucky aparecem se abraçando.



      Fim dos Spoilers!


Além dessas cenas, algumas outras foram mostradas, porém já tinham aparecido no trailer da D23, evento exclusivo da Disney.

Obviamente, a Marvel está apostando alto em Capitão América: Guerra Civil para enfrentar, no ano que vem, pesos pesados de estúdios concorrentes, como Batman vs Superman e Esquadrão Suicida (confira alguns Spoilers de Suicide Squad aqui). Sem dúvida, esse é o filme do Marvel Studios que irá mostrar se ela terá forças para se manter sólida no mercado após a entrada do Universo Expandido da DC Comics ou irá aos poucos ceder o seu espaço para o muito aguardado desenvolvimento da DC nos cinemas.

Os erros cometidos em Vingadores: Era de Ultron terão de ser deixados para trás, junto da gestão a mão de ferro de Isaac Perlmutter e seu Comitê Criativo, supostos culpados por uma menor liberdade criativa nos filmes da Marvel e esse último inclusive esteve envolvido na saída de Edgar Wright da direção de Homem Formiga. Esse Comitê que contava com nomes renomados nos quadrinhos, como o do escritor Brian M. Bendis e o diretor criativo da Marvel Entertainment Joe Quesada, foi dissolvido, Perlmutter teve seus poderes reduzidos e agora Kevin Feige detém uma grande liberdade em suas mãos. Agora, será que ele e os Irmãos Russo conseguirão tornar Capitão América: Guerra Civil um filme de qualidade suficiente para combater heróis já enraizados na cultura pop e na mente do público, como Batman, Superman e Mulher Maravilha?

Eu, particularmente, espero que isso se concretize, já que quanto maior e mais qualificada a concorrência entre os estúdios, mais o público e os fãs saem ganhando com isso. Não deixe de escrever seus comentários.

Capitão América: Guerra Civil estreia em 28 de abril de 2016 nos cinemas.




Hot Tip: A dica mais óbvia e obrigatória para a leitura de uma história em quadrinho que tenha relação com essa notícia é a célebre obra de Mark Millar, Guerra Civil. Além de ter sido um sucesso comercial na sua época de lançamento, é um dos melhores plots de hqs mainstream do século XXI e merece ser lida por qualquer fã de super-heróis. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Explicação do Final de Birdman

 (Contém Spoilers)                                            TEXTO DE: Matheus R. B. Hentschke    Se inúmeras vezes eu julguei Birdman como pretensioso, terei de ser justo e dizer o mesmo de mim, uma vez que tentar explicar o final de uma obra aberta se encaixa perfeitamente em tal categoria. Entretanto, tentarei faze-lo apenas a título de opinião e com a finalidade de gerar discussões acerca do mesmo e não definir com exatidão o que Iñarritu pretendia com seu final. 

Interpretação do Filme Estrada Perdida (Lost Highway, 1997)

GUILHERME W. MACHADO Primeiramente, gostaria de deixar claro que A Estrada Perdida [1997], como muitos filmes de David Lynch, é uma obra tão rica em simbolismos e com uma narrativa tão intrincada que não é adequado afirmar tê-la compreendido por completo. Ao contrário de um deturpado senso comum, entretanto, creio que essas obras (aqui também se encaixa o mais conhecido Cidade dos Sonhos ) possuem sentido e que não são apenas plataformas nas quais o diretor simplesmente despeja simbolismos para que se conectem por conta própria no acaso da mente do espectador. Há filmes que mais claramente – ainda que não tão ao extremo quanto dito, pois não existe verdadeira gratuidade na arte – optam pela multiplicidade interpretativa, como 2001: Uma Odisseia no Espaço [1968] e Ano Passado em Marienbad [1961], por exemplo. Não acredito ser o caso dos filmes de Lynch, nos quais é possível encontrar (mediante um esforço do espectador de juntar os fragmentos disponíveis e interpretá-los) en

10 Giallos Preferidos (Especial Halloween)

GUILHERME W. MACHADO Então, pra manter a tradição do blog de lançar uma lista temática de terror a cada novo Halloween ( confira aqui a do ano passado ), fico em 2017 com o top de um dos meus subgêneros favoritos: o Giallo. Pra quem não tá familiarizado com o nome  –  e certamente muito do grande público consumidor de terror ainda é alheio à existência dessas pérolas  –  explico rapidamente no parágrafo abaixo, mas sem aprofundar muito, pois não é o propósito aqui fazer um artigo sobre o estilo. Seja para já apreciadores ou para os que nunca sequer ouviram falar, deixo o Giallo como minha recomendação para esse Halloween, frisando  –  para os que torcem o nariz  –  que essa escola de italianos serviu como referência e inspiração para muitos dos que viriam a ser os maiores diretores do terror americano, como John Carpenter, Wes Craven, Tobe Hooper, e até diretores fora do gênero, como Brian De Palma e Quentin Tarantino.