(Comentários em ordem alfabética)
O Clube [Pablo Larraín, 2015] - Guilherme W. Machado
Busca todo tempo ser provocativo, só que acaba na maioria das vezes tomando tons meramente discursivos. O rigor excessivo da direção e da fotografia traz, em princípio, boas imagens, mas resulta num filme cada vez mais distante, frio e cansativo de se assistir. Por mais que possua elementos interessantes, seu produto final não é muito mais do que um filme desgastante.
NOTA
A Colina Escarlate [Guillermo Del Toro, 2015] - Guilherme W. Machado
O Iluminado [1980], Interlúdio [1946], Desafio do Além [1963], Sexta-Feira 13 [1980], até mesmo Game of Thrones... Del Toro perde-se constantemente em suas referências, transferindo toda sua indecisão para nós, espectadores, que nada temos a ver com isso. Falta coerência, ritmo, atmosfera, ou qualquer outra coisa que gere interesse. Até mesmo o poderoso visual parece perdido, para não dizer inadequado, uma vez que não é realmente um filme sobre uma casa assombrada, apenas um corriqueiro thriller de psicopata.
Everest [Baltasar Kormákur, 2015] - Matheus R. B. Hentschke
Um filme no vazio: roteiro que mostra o velho e corriqueiro plot dos aventureiros que enfrentam condições extremas em uma montanha e têm de sobreviver, utilizando-se como subterfúgio o "baseado em uma história real" para tentar se blindar de críticas. Personagens que não passam de meras peças funcionais para o dilema infame: "quem sobreviverá ao final?", ainda que não tenha se criado a empatia necessária para que o público realmente sinta algo com a morte daquelas pessoas. Além disso, verdade seja dita, nem mesmo a fotografia que tinha tudo para ser boa, consegue encantar e o Everest é mostrado em uma série de imagens frias, com o perdão do trocadilho, e esquecíveis. Um verdadeiro equívoco.NOTA
Perdido em Marte [Ridley Scott, 2015] - Matheus R. B. Hentschke
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