GUILHERME W. MACHADO Locke prova como o cinema pode ser uma arte simples e ainda envolvente. Com um ótimo roteiro e um grande ator, sem nada comprometedor nos outros setores, Steven Knight (Redenção) entrega uma obra envolvente e de resultado positivo. Os simples fatos da ambientação do filme ser inteiramente num carro, se passar em tempo real, e de apenas um ator aparecer, realmente, durante toda sua projeção, tornam Locke um projeto arriscado, com tudo para ser enfadonho, o que só faz enaltecer ainda mais a competência dos dois trunfos da obra: Tom Hardy (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge) e o roteiro de Knight.